A vida precisa de uns respingos de laranja,
vermelho e verde para provocar estímulo,
senão caímos em sono profundo.
vermelho e verde para provocar estímulo,
senão caímos em sono profundo.
Que graça tem armazenar um milhão de
“amigos”numa rede virtual, se envaidecer
da conta bancária,buscar beleza em centros
cirúrgicos, investir apenas no que é útil e
rentável – ou então no supérfluo que
dá status?
Qual o sentido de acordar de manhã sem
paz de espririto, caminhar por uma casa
que não sorri de volta, passar o dia em
frente o computador sem olhar uma única
vez pro céu?
Qual o sentido de correr tantos riscos
(violência,desamor, frustração, doenças)
se não se tem uma vida interior protegida
da miséria existêncial?
O sentido está nos sentidos. Nada mais óbvio,
nem mais bonito.
Martha Medeiros
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