terça-feira, 5 de maio de 2015

Quando a pressão dos dias parecerem te esmagar mulher...
Há um conselho, que te acenderia uma pequena chama na alma...
Caso aceites, é fácil:
Descalça os pés...
Busca o contato de tua pele com a terra, pois isso é como se fosses uma flor arrancada, que milagrosamente reencontra a raiz...
E pode viver de novo. Viver como deveria, não como tem sido.
Acaricia a terra com teus pés, e será como se ninasses a ti mesma...
Mas é tua Mãe que te nina...e como ela esperou pela chance de te acarinhar!
Quando as exigências de um cotidiano brutal quiserem te massacrar mulher...
Foge disso, busca o cheiro da planta, o sabor dos frutos frescos, a energia revitalizante do sol...permita que tudo isso te envolva, te equilibre, te faça compreender os rumos melhores à tomar...
Podes dizer que não tens tempo.
Podes argumentar que isso é bobagem.
Podes pensar teres algo mais importante à fazer.
Mas nada é mais importante do que as lições que uma Mãe possa dar às suas filhas...
Lições de paz...
Aulas simples de libertação.
Quando as preocupações da vida te tomarem o fôlego...
Dispa-se delas...
Mergulhe por inteiro em águas, observe os bichos, pare para ouvir os pássaros...
Se dê o direito de acompanhar o voo de uma borboleta...
Todo stress é como uma roupa apertada, de corte desfavorável, de tecido áspero, que insistem que devemos vestir assim mesmo.
Recuse-se.
O tempo todo não!
As batalhas devem ser vencidas sim, mas vivamos só um dia de cada vez. E não se pode resolver toda uma vida em vinte e quatro horas!
Calma...respira...
E não deixa coisa alguma a te sufocar além do próprio peso das lidas...
Sem cobranças vai...vai lá fora, te embeleza toda de lua...toma um ar...
Deixa o vento suavizar o cansaço do teu rosto...
É amiga...
Eu te daria esse simples conselho, hoje e sempre...
Porque em algum momento o recebi.
Descalça os pés...e toque com eles a terra. Religue-se. Reconecte-se...
Tem alguém aí dentro de ti que desconheces...deixe que essa novidade de vida brote!
Um renascimento inicia aí, nesse simples gesto.
E a nova mulher que surgirá não tem limites...
Experimenta...
Descalça os pés...

Gi Stadnicki.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cantinho Do Dia


A importância de uma mesa bem arrumada.






Tão importante quanto a comida em si, uma mesa bem apresentada tem suas vantagens, pois nós comemos, primeiramente, com os olhos.
Há algo mais gostoso que acordar para tomar um café da manhã em sua própria casa e ter a sensação de estar no restaurante de um Hotel? Acho que não... Além disso, dispensar alguns minutos na disposição dos alimentos na mesa se faz necessário para que o ambiente se torne extremamente agradável. Pequenos caprichos como uma flor num vaso solitário são detalhes que fazem toda a diferença.
Então dispense aquela toalha rasgadinha ou manchada, coloque em uso aquele jogo de copos ou talheres que você só coloca quando recebe alguém.
Você merece o melhor. Lembre-se que para a energia da prosperidade funciona assim.
"Eu coloco o meu melhor copo, a minha melhor toalha, o meu melhor talher e a comida de boa qualidade, feita com amor."
O Universo vai entender que você merece o melhor.
Logo atrairá o melhor para você!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sinto Saudades . . .
















Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades.

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas

que perdemos ao longo da nossa existência...

Clarice Lispector